Talvez você não tenha notado, mas esse título carrega um trocadilho que explica em grande parte como nosso cérebro faz para conter comportamentos quando percebemos que precisamos. Essa função executiva de nos conter se chama Controle Inibitório, e boa parte de sua ação no sistema nervoso central se dá pelo neurotransmissor GABA, que é, na maioria das vezes, um sinalizador químico que faz com que um neurônio avise o outro que é hora de inibir uma transmissão sináptica.
Sendo assim, já sabemos que o GABA possui um papel importante no controle inibitório. No entanto, qual área cerebral é responsável por dar o comando dessa inibição? A ordem vem majoritariamente do córtex pré-frontal, que impede, por exemplo, que demos ação a pensamentos que não fazem muito sentido.
A capacidade que temos de nos concentrar em uma palestra, em uma aula ou até mesmo em uma conversa é possível graças ao controle inibitório, que nos permite aguardar a pessoa falar e nos manifestarmos no momento adequado.
Alguns transtornos do neurodesenvolvimento, como o TDAH, afetam diretamente essa função executiva, podendo prejudicar o controle inibitório e causar comportamentos conhecidos como hiperatividade, especialmente em crianças e adolescentes.
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